Os planos das companhias aéreas nacionais e internacionais para este mês de junho são intensificar a quantidade de voos e utilizar novamente as rotas que antes estavam fechadas. O setor foi um dos primeiros a sentir a crise do coronavírus e teve diminuição de frequência de pousos e decolagens em até 90% nos últimos três meses. Mesmo com números altos de contágio e mortes no Brasil, o setor deve reaquecer neste mês, estimulado pela recuperação de outros países, principalmente da Europa, que já voltam a vender mais passagens aereas para fora de seus territórios.

Neste mês, a Gol planejou realizar 100 viagens diárias para todo o país, um aumento de 47% em relação a maio. A Azul está implantando uma retomada de até 168 voos por dia. Já a Latam está com 74 itinerários nacionais no Brasil, atingindo 18% da sua capacidade - anteriormente, estava utilizando apenas 9%.

No Aeroporto Internacional de Guarulhos, também em São Paulo, mais destinos dentro do país devem ser reconectados. De acordo com a Gol, 20 voos começarão em 10 de junho, data a partir da qual serão reabertas bases em Chapecó (SC), Ilhéus e Porto Seguro (BA), Juazeiro do Norte (CE) e Petrolina (PE) - todas com ligação com o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Além desses, GRU também pode receber itinerários de outros países que já mostram recuperação e trânsito aéreo mais acelerado.

O grupo francês Lufthansa, por exemplo, neste mês, se programou para realizar cinco vezes por semana a rota São Paulo (GRU) - Frankfurt (FRA). A companhia passará a oferecer conexões importantes para passageiros viajando do Brasil para Europa, Oriente Médio, África e Índia.

Isso porque foram reabertas rotas para cidades de Alemanha, Áustria, França, Grécia, Itália, Espanha e Suíça, totalizando 106 destinos só na Europa. A Lufthansa também voará em conexões parar Tel Aviv (Israel), Dubai (Emirados Árabes), Mumbai (Índia), Joanesburgo (África do Sul), Abuja e Port Harcourt (Nigéria). Ao longo de junho, serão operados 1.800 voos por semana pela companhia.