Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Terça, 15 de Outubro de 2024

Tráfego aéreo no Brasil volta a crescer após 4 meses de queda

09/10/2019

O tráfego aéreo no Brasil voltou a crescer em agosto após quatro meses em queda, ocasionada principalmente pela quebra da Ocean Air (conhecida no País como Avianca Brasil). Segundo levantamento da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), o incremento foi de 0,6%. Já a rota Brasil-Portugal manteve o bom desempenho e cresceu 92,7% em relação ao mesmo mês do ano passado.

No total, as companhias aéreas da América Latina e Caribe transportaram, em agosto cerca de 26,7 milhões de passageiros, o que representa mais de um milhão de viajantes a mais do que o mesmo período do ano passado.

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Os mercados domésticos de Colômbia, Chile, Peru e Argentina tiveram crescimentos individuais superiores a 10%. O mercado mexicano também obteve bons resultados, crescendo quase 8%.

Em relação às rotas que mais se destacaram, a Alta observou que as que tiveram melhor desempenho foram as que atendem principalmente o mercado corporativo na região, são elas: elas Bogotá - Medellín,Bogotá -Cali, Lima-Piura e Bucaramanga – Bogotá.

O tráfego aéreo internacional intrarregional e extrarregional mostraram crescimento de 1,2% e 1,1%, respectivamente. O tímido crescimento de ambos foi afetado em grande medida pela desvalorização das moedas, o que desincentivou o movimento aéreo para a América do Norte (principal mercado extrarregional) por causa do aumento dos custos de viagem.

“As companhias aéreas da América Latina e Caribe continuam ajustando suas operações para enfrentar o contexto marcado por um cenário global volátil, com desvalorização das principais moedas da região e instabilidade dos preços do combustível. A indústria como um todo segue em seu processo de expansão. As companhias de baixo custo têm desempenhado papel muito importante no crescimento dos mercados latino-americanos. E, apesar dos desafíos, continuamos crescendo acima do PIB da região, o que consideramos relevante em um ano particularmente desafiador”, afirmou o diretor-executivo e CEO da Alta, Luis Felipe de Oliveira.