Aéreas obtêm vitória no Congresso dos EUA para derrubar "tarifas razoáveis"
A indústria de companhias aéreas dos Estados Unidos conseguiu uma vitória neste sábado, no Congresso, ao derrubar planos de tarifas "razoáveis e proporcionais" para bagagens e mudanças de voos, embora parlamentares tenham incluído outras proteções aos passageiros.
Após semanas de negociações, um projeto de lei com 1.200 páginas para re-autorizar a Administração Federal de Aviação (FAA) foi revelado, no começo do sábado, exigindo que a FAA estabeleça dimensões mínimas para os assentos dos passageiros --inclusive espaço para as pernas e largura-- e proíba que companhias áereas removam passageiros involuntariamente de voos, após eles terem passado pelo portão de embarque.
A United pediu desculpas e prometeu não remover passageiros sentados para dar espaço a outros passageiros.
Mas as companhias aéreas pressionaram contra novas regras limitando tarifas.
O faturamento delas com bagagem e mudanças de reservas aumentou de 5,7 bilhões de dólares, em 2010, para 7,5 bilhões em 2017. Outras tarifas não são reportadas para os reguladores.
O Congresso deve votar a medida na próxima semana, antes do prazo de 30 de setembro.
O grupo American Airlines tornou-se a última grande companhia aérea, na quinta-feira, a aumentar o preço da primeira bagagem de 5 dólares para 30 dólares, juntando-se à Delta Air Lines, United e JetBlue.