Cão morre após viajar em compartimento de avião
Um cão morreu durante um voo da companhia aérea United Airlines entre Houston e Nova Iorque, na segunda-feira (12), depois de uma assistente de bordo ter forçado a dona do animal a colocá-lo numa jaula no compartimento de bagagem do avião, que se situa acima dos assentos. A viagem durou três horas e meia e o animal não sobreviveu. A companhia já assumiu responsabilidades pelo sucedido.
Outra passageira do avião, Maggie Gremminger, afirmou ao jornal "The Guardian" que a mulher queria ficar com o cão junto dela e das suas filhas, dentro de uma pequena mala debaixo do seu assento no avião, mas a assistente de bordo insistiu que este fosse retirado dali para um compartimento próprio.
"No final do voo, a mulher encontrou o seu cão já morto. Sentou-se no chão do corredor do avião chorando e todos os outros passageiros estavam chocados," como Gremminger conta numa série de tweets juntamente a foto da mulher e das suas filhas.
Segundo o relato de Gremminger, a aeromoça afirmou depois que não sabia que se tratava de um cachorro na jaula. No entanto, o passageiro que estava ao lado da dona do animal afirmou que ouvi a assistente dizer "você tem que colocar seu cachorro no compartimento de cima".
Em reação oficial, a United Airlines chamou o caso de "um trágico acidente nunca devia ter acontecido" e acrescentou que "os animais de estimação nunca devem ser colocados no compartimento para a bagagem do avião".
A porta-voz da companhia aérea americana, Maggie Schmerin, garantiu que a United está investigando o caso e que os valores dos bilhetes e da multa da cabine do animal seriam devolvidos.
Esta não é a primeira vez que a United Airlines é criticada pelo seu tratamento aos animais. No ano passado, a companhia foi processada pelos donos de um coelho gigante que morreu durante um dos seus voos.
Até 2017, a United Airlines tinha o maior número de mortes de animais de qualquer companhia aérea americana, de acordo com dados do Departamento de Transporte americano (DOT), com 18 animais mortos e 13 feridos durantes os seus voos. No mesmo relatório, foram reportadas apenas mais seis mortes em todas as outras 16 companhias aéreas.