Com as novas regras para transporte aéreo aprovadas pela Anac, que entram em vigor nesta terça-feira (14), as companhias aéreas poderão cobrar pelas malas despachadas. Outras novidades, porém, talvez compensem essa última: a bagagem de mão, que segue gratuita, agora pode pesar até 10 quilos, em vez de 5 quilos, e as companhias aéreas estão (pelo menos por enquanto) anunciando tarifas mais baratas para quem não despachar bagagens.

A Azul, por exemplo, promete oferecer a partir de terça a "Tarifa Azul", com preços mais em conta que os da "Tarifa Promo". Para compras feitas entre os dias 14 e 21 deste mês, os assentos mais baratos do voo de Curitiba para Viracopos (aeroporto em Campinas, SP) custarão R$ 69,90, em vez de R$ 99,90. Esse também é o novo preço mais baixo dos voos saídos de Ponta Grossa para Campinas. Para quem sai de Cascavel, a "Tarifa Promo" custará R$ 231,90, e a "Tarifa Azul", R$ 201,90.

A oferta mínima é de dez assentos com tarifa promocional oferecidos em cada voo, afirma a companhia. 

Quem comprar a "Tarifa Azul" pode mudar de ideia e despachar uma bagagem de até 23 kg pagando uma taxa de R$ 30 para isso.

A nova tarifa mais econômica da GOL, por sua vez, chama-se "Light" e será aplicada a partir de 4 de abril. Em informações divulgadas à impresa, a companhia não antecipa valores, mas afirma que essa tarifa "será mais barata do que as demais". 

A tarifa "Light" é para quem for viajar apenas com bagagem de mão. Quem optar por ela e depois decidir despachar uma mala de até 23 quilos pode pagar à parte - R$ 30 se contratar o serviço online ou R$ 60 se fizer isso no balcão de check-in.

As tarifas "Flexível" e "Programada" seguem incluindo no preço a possibilidade de se despachar uma mala de até 23 quilos. Apenas quem decidir despachar uma segunda bagagem terá que pagar - R$ 50 online e R$ 100 no balcão de check-in.

Já a Latam, segundo a Agência Brasil, continuará com a franquia de 23 quilos nos próximos meses, mas ainda este ano passará a cobrar R$ 50 pela primeira mala e R$ 80 pela segunda mala despachada nos voos domésticos. 

A Avianca, também segundo a Agência Brasil, diz que não cobrará pelo despacho de bagagens inicialmente, alegando preferir estudar a questão mais a fundo nos próximos meses.