A Gol anunciou projeções para os resultados do quarto trimestre de 2016, com dados preliminares e não auditados, antes da divulgação do balanço, prevista para o dia 17 de fevereiro. Um dos destaques é a redução da dívida total, incluindo arrendamentos financeiros, no montante de R$ 1,3 bilhão no trimestre findo em dezembro, e um total de R$ 3,2 bilhões no acumulado do ano, segundo documento enviado nesta segunda-feira ao mercado, intitulado "atualização ao investidor". A companhia aérea afirma que a margem operacional (Ebit) estimada é de 6,5 a 7,0%, "em linha com a projeção atualizada divulgada na teleconferência de resultados em novembro último". Na ocasião, a previsão para a margem Ebit anunciada para 2016 foi de 6%, no limite superior da projeção anterior, que oscilava entre 4% e 6%. A empresa explica que os resultados do trimestre incluem despesas não recorrentes relacionadas à reestruturação da frota. Já para o indicador de receita unitária de passageiro (Prask), a previsão para o quarto trimestre é de um aumento de 6,5% a 6,8% sobre o mesmo período de 2015, "impulsionada pelas tendências da demanda e pela melhora dos yields, à medida que as ações de capacidade e as estratégias de gerenciamento de receita continuam beneficiando os resultados", diz o documento. A Gol afirma ainda que espera que a receita unitária (Rask) cresça de 6,9% a 7,2% no trimestre. Outro indicador do setor, o de custos unitários ex-combustíveis (Cask "ex-combustíveis"), excluindo despesas não recorrentes relacionadas com a reestruturação da frota, deve ser 5% menor do que no quarto trimestre de 2015. A previsão para oferta (ASK) para o trimestre é de redução de 5,7% na mesma comparação. Para o ano, o guidance de ASK conforme informado em novembro passado é de recuo de 8%. A capacidade de assentos deve cair 19,0% no quarto trimestre de 2016 em relação ao mesmo intervalo de 2015. A Gol informa também projeções para receitas auxiliares (carga e outras), de 12,2% a 12,5% da receita líquida total no quarto trimestre; preço médio do combustível de R$ 1,94 a R$ 1,97 por litro; taxa média de câmbio de R$ 3,30; e despesas não recorrentes de R$ 142 milhões a R$149 milhões.