Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Segunda, 07 de Outubro de 2024

APÓS JOGOS OLÍMPICOS, EMPRESAS AÉREAS ASIÁTICAS NÃO VÃO MAIS OPERAR NO BRASIL

09/08/2016

Depois que as Olimpiadas e Paraolimpiadas no Rio chegarem ao fim, pelo menos duascompanhias aéreas da Ásia vão encerrar seus voos no Brasil. A Korean Air cancelou o voo do dia 26 de setembro e fará a última viagem no dia 24 do mesmo mês. Já a Singapore Airlines vai finalizar seus trabalhos pelo território nacional em seu último trajeto do dia 20 de outubro.

A Korean Air não divulgou o motivo do encerramento de suas atividades por aqui, apesar de a imprensa sul-coreana ter dito que a rota era deficitária. A Singapore Airlines, por sua vez, afirmou que a decisão é por causa do fraco desempenho do itinerário. A primeira implantou em 2008 a rota São Paulo-Seul, com escala em Los Angeles, nos Estados Unidos. A segunda chegou ao Brasil em 2011, com a rota São Paulo-Singapura que faz conexão em Barcelona, na Espanha.

Quem comprou passagem pela Korean Air para depois do dia 24 de setembro deve procurar a empresa para ser reembolsado ou realocado em voos de parceiros. Caso o destino seja Los Angeles, na Califórnia, por exemplo, o serviço será realizado pela American. A companhia de Singapura também continuará operando voos pelo Brasil através de parceiros.

Não são só as empresas asiáticas, no entanto, que estão alterando o setor aéreo pelo Brasil. Em março deste ano, o país perdeu uma conexão com o Chile realizada pela chilena Sky. Na mesma época, a companhia angolana Taag reduziu a frequência de seus voos. Antes diários, passaram a ser realizadas cinco vezes por semana. Já a Lufthansa passa a suspender a rota São Paul-Munique.

A American, por sua vez, suspendeu, entre março e maio, as ligações que fazia entre Miami e cidades brasileiras como Porto Alegre, Curitiba, Campinas, Salvador e Recife. A francesa Air France também vai aderir à redução, encerrando a rota Brasília-Paris e deixando os voos a partir de São Paulo e do Rio de Janeiro. Segunda a companhia, a mudança é por conta da demanda na rota, causada pela desaceleração econômica do Brasil.