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Domingo, 06 de Outubro de 2024

Mulher é agredida e morta a facadas por colegas, diz família no AM

12/04/2016

Uma mulher morreu após ter sido agredida e esfaqueada no toráx enquanto supostamente consumia bebida alcoólica e drogas na companhia de colegas no bairro Nova Floresta, Zona Leste de Manaus. Adriana Santana Arruda tinha 25 anos. O caso ocorreu na Rua Pingo d'água, na noite de domingo (10).

A mãe da vítima, Maria Clara Santana, de 50 anos, disse que a filha saiu de casa para se encontrar com colegas e teria passado a noite na casa onde o crime ocorreu. A mulher relatou ao G1 que os suspeitos tentaram violentar a vítima, que reagiu e foi espancada com pauladas na cabeça.

"Eles foram abusar dela. Ela reagiu e eles agrediram minha filha. Deram uma facada nas costas dela, quebraram o braço e cortaram o rosto dela com gargalos de garrafa. Ela não merecia essa morte. Era uma pessoa muito boa", disse a mãe.

Ferida, Adriana conseguiu fugir da casa, mas caiu em frente à residência. Vizinhos do local viram a mulher e acionaram a Polícia Militar (PM). O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi chamado e levou a vítima ao Hospital João Lúcio, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade.

Um homem suspeito de envolvimento no crime foi preso. O delegado Danilo Bacarin, do 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP), informou que o infrator foi detido por lesão corporal porque a vítima não havia morrido quando houve a detenção. Ele estava com 22 trouxas de pasta base, 11 de oxi e R$ 114 em dinheiro e também deve responder por tráfico de drogas.

 

"Ele confessou ter dado três pauladas, mas no momento da abordagem a mulher ainda não estava identificada. Ele foi encontrado com drogas e por isso foi preso por drogas e lesão corporal, mas agora vamos apurar o homicídio", disse o delegado.

Adriana Arruda, que deixou uma filha de 4 anos e um menino de 7 meses, era usuária de drogas, segundo informou a família.

A polícia informou que procura outros dois homens envolvidos no assassinato. O caso é investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).