Para o presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas Auxiliadores do Transporte Aéreo), Ricardo Aparecido Miguel, pensar que 252 cidades podem receber voos regulares é animador, uma vez que as empresas que prestam serviços operacionais às companhias aéreas precisam da expansão dos voos e aeroportos para poder crescer.

Segundo o estudo "O Brasil que voa", divulgado nesta quinta-feira pela Secretária de Aviação Civil da Presidência da República, há uma grande demanda por rotas que ainda não têm voos diretos. A previsão é que em 2034 serão 600 milhões de passageiros ao ano.

Existem hoje, no Brasil, 211 Esatas (Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), que realizam serviços operacionais, proteção, emergência e serviços comerciais às companhias. A maior parte está na cidade de São Paulo, com 70 companhias, seguido de Minas Gerais, com 45, Rio de Janeiro, 36, e Rio Grande do Sul, 31.

Para o diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, José Francisco Lopes diretor, a incorporação paulatina de aeroportos regionais vai propiciar um salto qualitativo e quantitativo no crescimento das atividades turísticas. Além disso, a criação de novas rotas vai aumentar consideravelmente o número de viagens, refletindo na economia do setor. O número de desembarques registrados em aeroportos em 2003 foi de 30 milhões, em 2014 o número subiu para 100 milhões.