Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Sexta, 04 de Outubro de 2024

Redução de gastos com passagens aéreas gera economia de R$ 96,2 milhões em 2015

19/10/2015

O número de viagens também diminuiu: em 2014, foram expedidos no período 499.843 bilhetes de janeiro a setembro, ante 356.307 ante os nove primeiros meses de 2015

O governo federal reduziu em R$ 96,2 milhões os seus gastos com passagens aéreas em 2015. Entre janeiro e setembro de 2014, a Administração Pública Federal (APF) desembolsou R$ 346,6 milhões com esse tipo de despesa. No mesmo período deste ano, o valor caiu para R$ 250,4 milhões. Os dados foram extraídos pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) do Sistema de Concessão de Diárias e Passagens (SCDP) nesta sexta-feira (16).

Gastos do governo federal com passagens aéreas:

Ano* Valor
2014 R$ 346.643.400,00
2015 R$ 250.447.715,00

 

*Janeiro a setembro de 2014 e 2015. Fonte: SCDP

O número de viagens também diminuiu. Em 2014, foram expedidos no período 499.843 bilhetes. Até setembro deste ano, o número foi reduzido para 356.307. “Esta economia demonstra o quanto o governo federal está empenhado em qualificar o gasto público. A redução é resultado de políticas que promovem a eficiência na gestão, como a aquisição direta de passagens aéreas”, disse o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do MP, Cristiano Heckert.

O ministério publicou em fevereiro deste ano a Instrução Normativa (IN) nº 3, que estabeleceu os procedimentos para que a compra dos bilhetes seja realizada diretamente com as companhias aéreas credenciadas. Antes da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) ter divulgado a IN, as compras eram feitas com a intermediação de agências de viagens e com pagamento de taxa de operação.

Nesta semana, o governo publicou novas regras para a aquisição de bilhetes aéreos para servidores em viagens a serviço no Brasil e exterior. De acordo com o Decreto nº 8.541, somente ministros, ocupantes de cargos de Natureza Especial, o chefe do Estado Maior das Forças Armadas e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica terão direito a classe executiva em voos nacionais e internacionais. Os demais agentes públicos deverão utilizar a classe econômica em viagens nacionais e internacionais.

“Trabalhamos desde o início do ano para racionalizar as despesas da administração pública. Tanto o decreto quanto a instrução normativa são ações para reduzir nossos gastos”, afirmou Heckert.