Na reunião, que aconteceu essa quinta-feira (24), na sede da Secretaria de Aviação Civil, em Brasília, também estiveram presentes o diretor presidente da ANAC, Marcelo Guaranys e o secretário da aviação civil, Guilherme Ramalho.

Os representantes das companhias aéreas, após ouvirem as solicitações dos senadores, se propuseram em montar um grupo de trabalho junto a Secretaria de Aviação Civil, para analisar as alternativas possíveis para a redução das tarifas aéreas para a região.

O ministro Padilha se prontificou em fazer um apelo aos governadores dos estados para que os mesmos possam reduzir o ICMS sobre a querosene de aviação. Medida essa que facilitará a redução das passagens aéreas.

Para Randolfe, esse é apenas o começo de uma série de ações indispensáveis para reduzir as tarifas: "Já é um começo. Mas vamos continuar a luta, ainda há muito o que fazer. No Amapá, no Acre, em Rondônia, viajar de avião não é luxo. É necessidade básica para a maioria da população. Então os preços e os aeroportos não podem continuar como estão", comenta Randolfe.

Aeroporto

Durante audiência pública conjunta promovida pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), na terça-feira (22), o Ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo prevê investir, ainda esse ano, R$ 1,7 bilhão em 67 aeroportos para aviação regional na Região Norte.

Na ocasião, o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, aproveitou a oportunidade para apresentar um cronograma do Aeroporto Internacional de Macapá. Vale afirma que em 2016 começam as obras do terminal de passageiros, e do novo estacionamento de veículos. Já em 2017, vai acontecer a demolição do terminal atual, e a construção do novo pátio de aeronaves.

A previsão para a entrega do aeroporto é em setembro de 2017. Padilha aproveitou os questionamentos expostos por Randolfe, e elogiou o trabalho do parlamentar ao cobrar, insistentemente, a retomada das obras do aeroporto, paradas há quase nove anos, que retornou em julho: " Por certo, as cobranças dele foram muito importantes para que pudêssemos, junto com a Infraero de iniciar as obras", afirmou.

O Programa Nacional de Desenvolvimento da Aviação Regional, lançado em 2012 e aprovado em 2014, como medida provisória está demorando uma infinitude de tempo "O Programa de Aviação Regional, principalmente os subsídio, é indispensável para nós reduzirmos o preço das tarifas na Amazônia, e em especial para construirmos novos aeroportos e integrar a Amazônia. .