Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Quinta, 03 de Outubro de 2024

Lufthansa (Alemanha)

01/09/2015

A Lufthansa iniciou voos em março de 1926 com um avião monomotor. A aeronave era um Junkers G-23, antecessor do Junkers Ju-52. Com rotas maiores a Lufthansa também passou a utilizar aeronaves maiores, caso do Junkers G-38. Os vôos para países da América do Sul e Central, com influência germânica, eram realizados com estes aviões, que além de passageiros transportavam cartas e reabasteciam no meio do atlântico.

A Lufthansa foi responsável pela abertura de outras empresas aéreas na América Latina, na qual as ajudou emprestando aviões e tripulação, antes da guerra. No final dos anos 30 a empresa chegou a utilizar o Junkers Ju-90 de quatro motores e o Focke-Wulf Fw-200 para longas distâncias.

Após a II Guerra Mundial a Lufthansa foi liquidada pelas nações aliadas e passou a se chamar Luftag, com um frota menor composta de aeronaves Convair e Constellations. Em 1955 voltou a ser chamada de Lufthansa. A primeira aeronave utilizada foi um Douglas DC-3 e depois utilizou os Convair 340 e os Lockheed Constelations em junho de 1955 em vôos para Nova York. Em agosto de 1956 a Lufthansa empregou os Constellations na rota Hamburgo – Paris – Dakar – Rio de Janeiro.

Os Convair 440 foram adicionados a frota e voaram na Europa até 1960. Em 1957 os Constelations começaram a ser substituídos pelos Lockheed L-1649 Starliner em rotas de longa distância. Com a adição de novas rotas a Lufthansa começou a substituir os aviões bimotores mais antigos por novos Viscount 800, estabilizando seus serviços na Europa com os Viscount 800 e Convair 440.

No início de 1960 os Super Constelations e Starliner começaram a ceder lugar para os Boeing 707-430. O Boeing 707 foi importante para deixar a companhia mais competitiva nas rotas transatlânticas, onde os concorrentes já utilizavam aeronaves da Boeing e jatos da Douglas.

Também no início de 1960 a empresa comprou o Boeing 720-030 para vôos de média e longa distância. Em 1960 o Boeing 720B substituiu os Constelations na rota do Brasil. O Boeing 707-330B foi a segunda variante do 707 utilizado na empresa alemã. Em 1963 substituiu o Boeing 720B pelo 707 na linha do Brasil. Em 1964 o Boeing 727-30 iniciou voos em rotas curtas e grande demanda de passageiros na Europa. O Boeing 727 estava substituindo os Viscount 800 e voaram na Lufthansa até o início dos anos 90. Outro dado histórico é o fato de a Lufthansa ter sido a primeira empresa não americana a utilizar o Boeing 727 fora dos Estados Unidos.

No final dos anos 60 a empresa comprou outra versão do Boeing 727, a versão 200 Advanced, utilizado também até o final dos anos 80.

Em 1965 a empresa comprou o Boeing 707-320C e o Viscount 800 ainda permanecia na frota para dar suporte as rotas dos jatos. Uma surpresa foi a empresa realizar o leasing em meados dos anos 60 de um Douglas DC-8 série 50 para vôos transatlânticos e também um Curtiss C-46!!

Em 1967 a frota da Lufthansa estava completa somente com jatos, com a chegada do Boeing 737-100 substituindo os Viscount 800 remanescentes.

Em 1970 os Boeing 707 começavam a ser substituídos nas rotas de longo alcance pelos Boeing 747-100 e 200, mas o 707 voou na empresa até 1980.

As rotas da África e Oriente Médio, cobertas pelos Boeing 720 teriam nova aeronave na rota, os 707. Todos os Boeing 720 foram substituídos até meados dos anos 70 pelos McDonnell Douglas DC-10-30 que acabaram sendo utilizados também em rotas longas de grande densidade, como os Estados Unidos.

Proibida desde o reinício de operações a voar domesticamente na Alemanha, rotas que estavam sendo feitas pela Panam e uma divisão da BEA na Alemanha, a Lufthansa passou a voar em 1977 nas rotas dentro de seu país. Para isso, comprou novas aeronaves, o Boeing 737-200 foi o escolhido.

No final dos anos 70 a Lufthansa introduziu seu primeiro Airbus na frota. Tratava-se do A300-600. Os Boeing 727 e 737 gradativamente foram substituídos pelos novos aviões da Airbus e o A310, que começou a voar na Lufthansa no início dos anos 80 era o responsável pela modernização da frota.

Em 1984 a Lufthansa operava nas cidades brasileiras do Rio de Janeiro e Campinas (Viracopos), via Dakar, com Boeing 747-200 Combi, com quatro voos semanais. Em 1988 a Lufthansa começava a substituir os Boeing 747-200 pelo Boeing 747-400, com cabine superior mais alongada. Em 1º de julho de 1989 passou a operar no Aeroporto de São Paulo (Guarulhos), transferindo seus voos que estavam em Campinas.

No início dos anos 90 a Lufthansa adotou a pintura que utiliza até hoje em suas aeronaves comerciais. Nesta época também os Boeing 737-300 já substituíam boa parte dos velhos Boeing 737-200 da empresa e alguns anos após, a versão 500 do Boeing 737 também se fez presente na frota. Em março de 1990 a empresa substituiu o Boeing 747-200 pelo Boeing 747-400 na rota para o Brasil.

Novas versões de aeronaves da Airbus chegavam a Lufthansa e davam o ar de modernidade a sua frota. O Airbus A320, A321 e A340, este último substituindo em alguns casos o Boeing 747-400. Isto ocorreu na rota Brasil em 1º de novembro de 1993. No final dos anos 90 outra aeronave da Airbus começou a voar na Lufthansa, o Airbus A319, para rotas de menor densidade.

Em 1º de janeiro de 1995, a Lufthansa Cargo AG passou a operar no transporte de cargas com Boeing 747-200F. Em 1998 a Lufthansa operava seis voos semanais com o A340 na rota Frankfurt – São Paulo e três voos na linha do Rio de Janeiro.

Em 2000 São Paulo começou a ser servida diariamente com o Airbus A340. Lançou em 2001 voos São Paulo – Munique e Rio – Frankfurt, cancelados pouco tempo após os atentados de 11 de setembro. Em 9 de dezembro de 2003 a Lufthansa voltou a operar a rota Rio – Frankfurt, com escala em São Paulo, com o Boeing 747-400. Em março de 2004 a Lufthansa começou a operar seu primeiro Airbus A330-300 na rota Frankfurt – Cairo. Em 1º de julho passou a oferecer atendimento em português para os passageiros que desembarcavam em Frankfurt, procedentes do Brasil.

Em 18 de fevereiro de 2005 a Lufthansa passou a ter dois voos diários entre São Paulo e Frankfurt. Um deles, com Boeing 747-400, se estendia até Buenos Aires, e o outro voo, para Santiago do Chile, com Airbus A340-600. Em 21 de março o conselho da Lufthansa aprovou a compra da Swiss International Airlines.

Em 14 de setembro de 2006 passou a voar diariamente de São Paulo para Munique com o Airbus A340-300. Em dezembro de 2006 a Lufthansa AG anunciou um pedido de 20 aviões 747-8 Intercontinental mais 20 opções de compra. Em junho de 2007 fechou com a Embraer a compra de 30 jatos Embraer 190, com a opção de adquirir qualquer outro modelo da família dos E-Jets. Em dezembro daquele ano assinou com a TAM um contrato para compartilhamento de voos (“codeshare”) em rotas nacionais e internacionais.

Em setembro de 2010 anunciou uma encomenda de aeronaves Airbus e Embraer e recebeu ainda naquele ano, em maio, os primeiros Airbus A380. Em 2011 voltou a operar no Rio de Janeiro, com destino Frankfurt, a bordo dos Airbus A340.

Em 2012 passou por um processo de reorganização devido os impactos causados pela desaceleração econômica na Europa.

A Lufthansa iniciou os serviços com o Boeing 747-8 para São Paulo no em 29 de março passado, substituindo na rota Frankfurt – São Paulo o Boeing 747-400.

A Lufthansa está aprimorando sensivelmente a experiência de voo de seus passageiros em todos os voos de e para o Brasil. Ao concluir recentemente a instalação dos assentos Premium Economy no Airbus A340-600 que a Lufthansa opera diariamente na rota São Paulo-Munique, a empresa aérea passou a oferecer os mais novos produtos de bordo e design de interiores de última geração em todas as classes de viagem nos jatos de longa distância a partir de São Paulo e do Rio de Janeiro para a Alemanha.

Equipada com as novas cabines First Class e Business Class, a nova Premium Economy Class e a Economy Class modernizada, a Lufthansa oferecerá a todos os passageiros a oportunidade de desfrutar a exclusiva experiência de viagem premium com o design e elementos de decoração de interiores de última geração em todos os voos de e para o Brasil.