Transportando órgãos, salvando vidas
Companhias aéreas privadas são parceiras no transporte de órgãos e de equipes médicas
Eu sempre digo que um grande prazer que tenho com a coluna é divulgar notícias boas _ as quais, convenhamos, têm sido raras no Brasil dos últimos tempos. Mas vejam que informação interessante. As companhias aéreas integrantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Avianca, Azul, Gol e Tam) transportaram gratuitamente no ano passado 7.380 itens relacionados a transplantes _ incluindo órgãos, como corações e fígados, córneas e tecidos doados, além de equipes médicas especializadas neste tipo de cirurgia.
O número de transportes deste tipo cresceu 10,1% em relação ao ano anterior _ em média foram embarcados 20 itens por dia nas aeronaves brasileiras, o que certamente é bem considerável. Esta atividade começou a ser desenvolvida de forma voluntária pelas empresas aéreas privadas há alguns anos. Antes era de responsabilidade exclusiva da Força Aérea _ o que, certamente, encarecia e dificultava o transplante de órgãos no Brasil.
Hoje existe um acordo de cooperação técnica entre governo e iniciativa privada, que tem como principal objetivo agilizar o transporte, porque sempre quando se trata de transplante o fator tempo é primordial. Para acelerar o deslocamento foram criadas vagas específicas nos voos privados para órgãos e equipes médicas, além de prioridade no tráfego aéreo, poupando preciosos minutos nessa luta contra o tempo e pela vida.