“Agir localmente, mas pensar globalmente” é a máxima usada por Raul Gonçalves para explicar o trabalho do GSA que lidera com Rute Rapaz em Portugal, a APG, que a nível global descreve como uma rede de vários “GSA de topo em diferentes países”, com a qualidade de serviço como denominador comum.
As companhias aéreas que pretendem ser globais “a certa altura vão necessitar de apoio em diversos países”, isto é, representação local do seu produto, e o que a APG começou a fazer em 1991 foi juntar os representantes (GSA) que considerou “de topo” em vários países. 
E para explicar, Raul Gonçalves deu um exemplo: se a Philippine Airlines está representada em França e satisfeita com esse serviço, provavelmente também estará interessada em trabalhar em Portugal, “e nós temos cá um bom representante que pode fazer o trabalho localmente”. 
“É necessário agir localmente, mas pensar globalmente. E, de facto, a APG é isso, é uma união, uma associação, uma rede de GSAs de topo em diferentes países”, frisou o responsável da APG em Portugal. 
E a garantia de um serviço do mesmo nível nos 170 países em que está presente é “uma das maiores vantagens da APG”, prosseguiu, sublinhando: “nós treinamos os nossos diferentes membros, damos preparação, temos exigências, estabelecemos regras e somos capazes de dar uma qualidade de serviços que é igual aqui, na Nigéria, ou nos Estados Unidos”. 
E para os agentes de viagens? Raul Gonçalves responde que a função da APG é “representar companhias aéreas e fornecer serviços a companhias aéreas”, mas que o que faz também “é tentar escolher os melhores serviços das diferentes companhias aéreas e tentar dar esta informação às agências de viagens e dar-lhes um bom serviço”. 
“Localmente, em todos os países, os escritórios da APG dão suporte às agências de viagens nas emissões de companhias aéreas”, conclui.