São Paulo é o destino com a maior oferta de passagens aéreas durante a Copa, entre as 12 cidades brasileiras que vão sediar jogos da competição, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As empresas aéreas colocaram à venda 3,585 milhões de bilhetes para voos domésticos que terminam nos dois aeroportos da capital paulista, sendo 2,295 milhões para Guarulhos e 1,290 milhão para Congonhas.

Os 3,585 milhões de passagens para São Paulo, palco da abertura da Copa, correspondem a 31,7% do total de 11,5 milhões ofertadas para as 12 cidades-sede, além de Campinas (SP), para viagens entre 6 de junho e 16 de julho. O Rio de Janeiro é o segundo destino, com 1,950 milhão de passagens somadas para os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, o que equivale a 16,95% do total.

Brasília vem em terceiro lugar, com 1,295 milhão de passagens ofertadas (11,26%). O menor volume foi para voos tendo como destino as cidades de Cuiabá (181 mil), Manaus (175 mil) e Natal (140 mil).

Venda de passagens
Na semana passada, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) havia informado que as empresas aéreas brasileiras haviam vendido, até então, 12% dos 11,5 milhões de bilhetes para voos durante a Copa, envolvendo os aeroportos que operam nas cidades-sede de jogos. Essa movimentação de passageiros, se confirmada, vai representar aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os números foram divulgados durante a apresentação do Plano de Operação do Setor da Aviação Civil para a Copa do Mundo. O plano prevê um esquema especial de funcionamento para 90 aeroportos do país que vão atender ao movimento de passageiros para os jogos da competição.

A SAC informou que foram selecionados, dentro do plano, 29 desses aeroportos, que são considerados prioritários. Tratam-se de aeroportos que funcionam nas cidades-sede dos jogos, além daqueles que ficam a uma distância de até 200 quilômetros delas.

Entre 6 de junho e 20 de julho, segundo a SAC, esses 29 terminais estarão coordenados, o que significa que a Agência Nacional de Aviação Civil ( Anac ) e o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), órgão da Força Aérea, vão distribuir as permissões de pouso e decolagem para evitar congestionamentos.