Moçambique Linhas aéreas no bom caminho para voltarem a voar para UE
O executivo comunitário atualizou hoje, pela 23.ª vez, a lista negra das companhias aéreas proibidas de operar no espaço aéreo da UE, mantendo a proibição de voar imposta às companhias aéreas de Angola -- à exceção da TAAG, sob condições estritas -, Moçambique e São Tomé e Príncipe, mas, no caso de Moçambique, reconheceu "progressos promissores" desde a anterior revisão da lista, em dezembro último.
A Comissão decidiu mesmo retirar da lista negra todas as companhias aéreas da Suazilândia, tendo o comissário europeu dos Transportes, Siim Kallas, comentado que "quando os países fazem o que é necessário para garantir a segurança da sua indústria de aviação, é importante que a UE reconheça esses esforços", e "a prova disso são os progressos observados em África".
"A Suazilândia é agora o segundo país, após a Mauritânia, a ser retirado da lista de segurança da UE, e também foram observados progressos promissores na Zâmbia, Moçambique, Sudão e Líbia", disse.
Segundo a Comissão, "espera-se que a continuação destes progressos possa levar a decisões positivas no futuro".
Além de retirar da lista as companhias áreas da Suazilândia, a Comissão decidiu ainda autorizar a Cebu Pacific, das Filipnas, a voar para a UE, e a companhia nacional do Cazaquistão, a Air Astana, a aumentar o seu número de voos para a Europa.