O voo inaugural que o Governo do Estado realizou no Aeroporto Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, provavelmente será conhecido como único pouso e decolagem re-gistrado no local neste semestre. Por ora, o que se tem de informação concreta é que a maior pista de pousos e decolagens de Santa Catarina e um saguão de médio porte ainda não garantem boas notícias para o aeroporto. Ainda faltam equipamentos de segurança exigidos pela Anac e sequer um posto de reabastecimento de aeronaves foi viabilizado. Como se não bastasse, a Copa do Mundo deve ser mais um empecilho. Além da logística delicada para que as companhias aéreas possam atender, com seu número atual de aeronaves, o aumento significativo na demanda de passageiros, a Anac já anunciou o cancelamento de 800 voos durante a Copa por medida de segurança. É bastante improvável que, diante deste cenário, a Agência Nacional de Aviação Civil libere novas rotas até o fim do Mundial. A postura da Anac preocupa também os empresários de Criciúma, que, através da Acic, ingressam esta semana com o pedido de um terceiro voo para o Aeroporto Diomício Freitas, devido ao alto número de overbooking registrado. A torcida pelo terceiro voo em Forquilhinha pode ser a grande aposta da região enquanto a novela do Aeroporto Regional de Jaguaruna não chega ao fim. Fora de moda Por muito tempo, a nossa região foi prejudicada pelas guerras individualistas de políticos, empresários e sindicalistas. Felizmente isso mudou e um novo Sul começa a prosperar, mas, vez ou outra, a gente retrocede. É o caso dos dois shoppings que ensaiam a construção em Criciúma. Denúncias, autoridades e órgãos ambientais perdidos e falta de diálogo entre os investidores fazem com que a região permaneça sem nenhum dos dois importantes investimentos.