Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Sábado, 28 de Setembro de 2024

Aeroporto de Jaguaruna é liberado para pousos e decolagens

03/04/2014

O aeroporto Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, no Sul do Estado está autorizado para pouso e decolagem de aeronaves com tamanho até equivalente a um Boing-737, podendo ter voos regulares. A decisão foi publicada na quarta-feira (2) pelo ICA (Instituto de Car­tografia da Aeronáutica). Um ato público autorizando o início das operações será realizado amanhã pelo governador Raimundo Co­lombo e pelo secretário de Infraes­trutura, Valdir Cobalchini.

Iniciado em 2006, o aeropor­to de Jaguaruna estava concluído desde o ano passado, aguardando somente a homologação da Anac (Agência Nacional de Aviação Ci­vil), que ocorreu na terça-feira. Com recursos dos governos fede­ral e estadual, os investimentos passaram de R$ 60 milhões, na construção da pista, terminal, acesso à BR-101 e instalação de equipamentos de navegação.

A gestão do aeroporto será feita por uma empresa privada, já con­tratada pelo governo do Estado. “É mais um vetor para o desen­volvimento junto com as obras na BR-101, no porto de Imbituba, os acessos às principais cidades, as reformas nas escolas. Enfim, é um conjunto de projetos que saem do papel e beneficiam toda a popula­ção”, destacou Colombo.

Para Cobalchini, esse aero­porto é uma conquista para o Sul do Estado. “A região poderá, a partir de agora, alçar voos altos. Além de atender toda a região, o aeroporto se transforma numa al­ternativa aos aeroportos de Porto Alegre e Florianópolis”, afirmou o secretário. “Não tenho nenhu­ma dúvida de que esse equipa­mento impulsionará a economia da região”, antecipou.

A área total do local possui 311 hectares, o que equivale a 377 campos de futebol. A pista possui 2,5 quilômetros de extensão e 30 de largura. A seção contra incên­dio está equipada em uma área de 220 metros quadrados. 

Decisão retoma tratativas para primeiros voos

 

A empresa responsável pela administração avança nas tratativas para atrair companhias aéreas. “As negociações estavam paradas, porque não tínhamos prazo para a entrada em operação, mas já havíamos conversado com a Avianca, Azul, Gol e TAM”, assegurou o gerente de operações da RDL Aeroportos Fernando Linhares de Castro. Ainda não há previsão para os primeiros voos. A prioridade dos destinos é Porto Alegre e São Paulo. “Com a demanda, devemos expandir para Curitiba, Rio de Janeiro e Brasília”, projetou Castro. Nos primeiros meses de operação, a meta é atender entre 90 e 100 mil passageiros, com pelo menos 12 voos diários.