Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Sábado, 28 de Setembro de 2024

Prefeitura busca outras companhias aéreas para atuar em Juiz de Fora

03/04/2014

Após o anúncio de que  a Azul Linhas Aéreas, não mais irá atuar no Aeroporto Francisco Álvares de Assis (Aeroporto da Serrinha), a Prefeitura de Juiz de Fora informou nesta quarta-feira (2) que busca outras companhias aéreas para atenderem a demanda do local.

Os voos da empresa aérea serão transferidos para o Aeroporto Presidente Itamar Franco, localizado entre Goianá e Rio Novo, na Zona da Mata. A justificativa divulgada pela companhia foi de que o Aeroporto Itamar Franco tem melhores condições de infraestrutura aeroportuária, contribuindo para tornar as operações mais seguras. Segundo o secretário Municipal de Planejamento, André Zucchi, o Aeroporto da Serrinha tem todas as condições para operar e essa é uma decisão técnica exclusiva da Azul. Já o gerente do terminal, Cipriano Magno de Oliveira, informou que não recebeu nenhum comunicado oficial até o momento.

Ainda de acordo com o secretário, a Prefeitura já começou a buscar outras companhias para operarem no local. “Desde o primeiro momento procuramos alternativas e prospectamos outras possíveis empresas que queiram operar nessa rota para São Paulo e Belo Horizonte. Nós ainda não tivemos sucesso, mas estamos trabalhando firmemente para buscar alternativas”, destacou.

Segundo André Zucchi, são feitos investimentos também em segurança. “Estamos investindo desde 2009 e todas as normas estão sendo cumpridas rigorosamente. Nós temos a restrição climática, que não é novidade e já sabemos disso há 50 anos. Porém, com o surgimento do aeroporto de Goianá a situação ficou melhor para a região. Nosso objetivo é manter as portas aéreas funcionando com segurança e regularidade”, disse.

G1 entrou em contato com gerente do terminal de Juiz de Fora, Cipriano Magno de Oliveira, que informou que não recebeu nenhum comunicado oficial até o momento. “Não fomos informados oficialmente. Daqui para frente vamos ter que fazer um balanço, uma avaliação, para ver os impactos que isso irá gerar. Tudo depende do futuro”, comentou.