Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Sexta, 27 de Setembro de 2024

Aeroviários da Gol vão parar Congonhas no Carnaval

21/02/2014

Os aeroviários que trabalham no Aeroporto de Congonhas vão realizar na próxima terça-feira (dia 25), na sede do Sindicato da categoria em São Paulo, uma assembleia a partir das 6h e vai até a 19h, para organizar a paralisação dos trabalhadores da Gol, que estão indignados com a proposta patronal de pagamento dos adicionais de periculosidade e insalubridade. Há dez dias, os trabalhadores realizam operação padrão em Congonhas e devem parar a empresa no Carnaval.

“Em negociação com o sindicato, a Gol propôs o pagamento de 27 meses do adicional de periculosidade, que corresponde a dois anos e três meses para todos os funcionários dos aeroportos de Congonhas, Campinas e Presidente Prudente. No entanto, esta proposta é muito diferente daquela feita para a categoria que atua no Aeroporto de Guarulhos. Para Guarulhos a empresa se dispôs a pagar 50 meses de adicional de periculosidade, que corresponde a quatro anos e dois meses”, disse Reginaldo Alves de Souza, Mandú, presidente do Sindicato dos Aeroviários de S. Paulo.

No planfleto a direção do sindicato destaca que  “há um clima de insatisfação e indignação de todos os trabalhadores da Gol que atuam em Congonhas que têm sido lesados nos seus direitos ao recebimento dos adicionais de insalubridade/periculosidade. A insatisfação foi agravada pela forma discriminatória que a Gol vem adotando na relação com os trabalhadores. A companhia de aviação faz propostas de pagamento diferentes para os seus trabalhadores, apesar destes terem os mesmos direitos”.

De acordo com o sindicato, “a Gol formulou um proposta muito melhor para os trabalhadores do Aeroporto de Guarulhos  (e que foi aceita). Trata-se de uma postura divisionista da Gol, que parece não entender que os casos são idênticos e, assim sendo, merece um tratamento único”.

“ Por este motivo, os aeroviários da Gol que trabalham em Congonhas estão firmes em suas reivindicações de retroatividade a 60 meses já e vai paralisar a empresa”, ressaltou Mandú.