O turismo no exterior está aquecido. No ano passado, os brasileiros gastaram US$ 25 bilhões lá fora, e os correspondentes do Bom Dia Brasil mostram para onde foram esses turistas.

A previsão é que 2,1 milhões de brasileiros visitem os Estados Unidos em 2014. Se for mantido o padrão dos últimos dois anos, os turistas do Brasil vão deixar o equivalente a R$ 22 bilhões.

Um dos destinos favoritos é Nova York. Em números de visitantes, os brasileiros só ficam atrás de canadenses e britânicos. Mas ninguém supera o Brasil nas compras: os dados mais recentes mostram que cada brasileiros gasta, em média, mais de R$ 7 mil.

Não é à toa que em várias lojas de Nova York se encontra vendedores que falam português. “Falar português é fundamental. A pessoa fica em casa quando se fala a língua dela”, diz.

O Japão comemorou muito o número de visitantes do ano passado, de 11.25 milhões, afinal, o setor de turismo foi um dos mais afetados pela tragédia do terremoto e tsunami de 2011.

O recorde foi alcançado pela facilitação do visto de turista para alguns países vizinhos, como a Malásia e Tailândia, e também pela desvalorização da moeda local, o iene.

Os brasileiros também têm ido cada vez em maior número. Desde 2003 esse número aumentou 400%. Mas o país que mais envia turistas é a Coreia do Sul. Também conta a qualidade das companhias aéreas. Metade das 10 melhores empresas de aviação do mundo são asiáticas. Assim fica mais fácil viajar.

As viagens para a Itália também vêm aumentando. No ano passado, o número de turistas do exterior subiu 4% e chegou a quase 400 milhões.

A simpatia do Papa argentino provocou um entusiasmo no setor. Só o turismo religioso leva para a Itália todos os anos quase seis milhões de pessoas. O efeito Francisco fez com que o maior aumento de visitas à Roma fosse o dos latino-americanos: quase 20% a mais do que em 2012. Com essa ajuda, a previsão é de novo recorde de turistas na Itália este ano.

Apesar da crise, o Bel Paese continua conquistando o coração e o estomago dos estrangeiros. A Itália é o campeão mundial de turismo eno-gastronômico: 29% do dinheiro das férias são gastos com museus e 35% com comida.