Empresas aéreas afirmam que os valores dos bilhetes estão reduzidos
01/11/2013
A Associação Brasileira de Empresas Aéreas contradiz os dados expostos pelo presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, referente ao acréscimo do valor das passagens aéreas na última década. Conforme balanço da Embratur, em tese com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a variante das cotações aéreas no período entre os anos de 2002 a 2012 chegou a 131,5% superior ao índice generalizado de preços.
O cálculo é realizado fundamentado em uma análise nos endereços eletrônicos das principais companhias de aviação do país, examinando voos de ida e volta, com saída aos sábados e volta aos domingos da semana subsequente. A precedência do levantamento é 60 dias para a seguinte época: janeiro, fevereiro, julho e dezembro e 30 dias para os meses restantes.
A ABEAR menciona que o dado não demonstra o verdadeiro desempenho dos custos dos bilhetes para os passeios de avião, pois não se pode adequar o valor de uma cotação com uma proeminência de futuro, como o procedimento do cálculo do IPCA. Conforme as companhias, o preço das vias aéreas tem procedimento ativo e podem alterar a qualquer instante, invariavelmente de acordo com a procura.
A organização exibe como discrepância da análise da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, realizada com informações cedida pelas próprias companhias, que consideram apenas voos verdadeiramente vendidos. De acordo com a entidade, entre 2005 e 2012, a média do custo doméstico caiu de R$ 575,47 para R$ 294,83, isto é, uma queda de 51,23%. A variante da inflação, conforme o IPCA do IBGE, entre janeiro de 2005 e dezembro de 2012, chegou a 50,17%.
O valor dos preços aéreos será discutido em reunião agendada para hoje (31), que contará com a participação do governo e executivos das companhias aéreas, a fim de se chegar a um acordo que evite práticas abusivas no segmento.
